O livro "Vagas" , de Rogério do Carmo, pode ser obtido através da Rádio Alfa, telefone 00 33 1 45 10 98 60 - carmopat@dbmail.com - e na Papelaria 77. Terreiro D. João V, 59 - 2640-492 MAFRA, Portugal Telefone 00 351 261 815 701
Mãos
Quando eu morrer, deixem que fique de fora, como dois arbustos pisados, as minhas mãos vazias, as minhas mãos sem ninguém, cheias de beijos no espelho, cheias de cigarros ardidos, cheias de copos virados, cheias de veias dormindo, cheias de veias já frias...
Extracto do prefácio do livro "Vagas" escrito por Silvino Lopes Évora
"Numa espécie de resistência ao sofrimento e ao próprio curso do tempo, em que a vida e a morte se encontram numa batalha constante, caindo num vácuo, no vazio, no nada,Rogério do Carmo arquitecta, ao longo de várias décadas, pontes de sentimentos para construir um sentir poético do existir humano, num mundo de contrastes e sentimentos catastróficos, pensamentos catastrofistas e da própria catástrofe da vida com que cada um se confronta quando descobre que o mal que se faz ao outro reverte sobre o malfeitor como sombras vagas de um eu-desconhecido."
Os três últimos irmãos, filhos da Laura e do Alberto...
A morte os separará, a morte os reunirá!
Uns riem, outros choram...
Amigos e familiares presentes
Vale mais tarde do que nunca!
54 anos depois, aqui me têm novamente, para o meu Canto do Cisne!
Olhai gente, toda a gente, olhai!
A poesia em forma de emoção
O meu Canto do Cisne
Um abraço sincero ao auditório.O trabalho fotográfico referente ao recital foi efectuado pelo, profissional da Comunicação social, Miguel Quaresma.
Vagas que me lembram os meus tempos nas Furnas, na Ericeira...
Declamando um poema do livro "Vagas"
Meia Dúzia de gatos
Os outros vieram depois...
Os outros chegaram depois...
Auditório da apresentação do livro "Vagas"
Obrigado Silvino!
"Entrar num livro de poesia é arrombar as portas do coração de um autor para encontrar o homem escondido por detrás de si próprio..."Vagas" traz-nos um conjunto de poemas que atravessa o itinerário do tempo e procura reconstruir o percurso de vida de um homem que se vê acompanhado pela sua sombra: a sombra que não o deixa sózinho porque tem medo da solidão; a sombra que percorre a pele da palavra para encontrar a sensibilidade do ser humano..." SILVINO LOPES ÉVORA Jornalista e investigador em Ciências da Comunicação
Um lindo poema numa voz quente e impressionante.
RépondreSupprimerAbraço