lundi 13 avril 2009

José Alberto Reis


O José Alberto Reis entrou na minha vida por puro acaso de profundas afinidades de sensibilidades. Ambos amamos a Música, a Poesia, a Arte, a Sinceridade, a Bondade Humana, enfim, o BELO!

Foi na Rádio Alfa de Paris que o conheci. Imediatamente ele me seduziu com os seus olhos dum verde-marinho, dum azul-celestial, a sua maviosa voz, a sua fragilidade aparente...

Uma vez, em Lisboa, num grande Café - ambos sentados à montra do dito - estávamos a conversar tranquilamente quando, de repente, me apercebo da presença de dezenas de bonitas raparigas que lhe acenavam, talvez para lhe pedirem um autógrafo, para o tocarem, ou talvez mesmo o seu tão desejado número de telefone...

José Alberto repara nessas raparigas, olha-me nos olhos, e muito cinicamente me diz:

-Rogério. Não sabia que eras tão conhecido em Portugal!

Quando ele muito bem sabia que era ele que essas moças comiam com os olhos...

Adorei essa tirada!

Um dos meus ainda muitos sonhos, é que ele um dia grave um poema meu, "Le Dernier Baiser", para o qual ele fez uma linda música, e que acenta na sua voz como uma luva. Come lhe disse uma vez, esta cantiga seria "Un Tube d'Été", daqueles que que, dançado à beira-mar, numa daquelas cálidas noites de lua-cheia, faria içar muitas bandeiras...

Do seu repertório, a canção que mais me toca, é uma cantiga que ele escreveu e musicou, dedicada à sua mãe! Outra de que muito gosto, que é uma das minhas mais profundas convicções, é o "Nasceste Para Ser Feliz"!

Ao José Alberto Reis desejo tudo o que possa ainda haver de bom neste mundo, para ele e para todos aqueles que ele tanto ama! Beijo.

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