Gosto de olhar a minha rua
Quando a lua lá no alto me sorri
Porque encontro na minha rua
Deserta toda nua
Os passos que lá perdi
À luz de lua
Passos que lá deixei
Desperdiçados
Passos que me levaram à bruma
À frieza
Passos desorientados
Repassados de tristeza.
Vejo nas pedras da minha rua
Que tanto amei
Sob as estrelas na noite escura
Bocas! bocas que não beijei
E minha vida de amargura!
E cá do alto ao parapeito
Eu queria lá nas pedras
O corpo estatelar
Porque sinto dentro do meu peito
Um coração a soluçar
E porque não quero
Não quero mais amar!!!
mercredi 27 mai 2009
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Numa passagem fugaz pelo seu blog pude sentir um pouco da muita "alma" que existe nele!
RépondreSupprimerPrometo que voltarei em breve para o ler mais a "fundo"!
Bj
Beatriz
Como alguém me disse um dia: Atiro a alma em carne viva aos leões!
RépondreSupprimerVejo em ti amigo,uma alma forte
RépondreSupprimerUma garra quase incontrolavel de viver ...
Para partilhar, o tanto que ainda tens para escrever...
Se algo te posso pedir!!!
de amar nao queiras desistir...
nos resterá apenas a recordação
do que escreveste com paixão
Poésia é amor
Poésia é dor
poesia é tudo
que nasce de um sonhador
esses tais leoes que falas
teem alma e coração
talvez selvagens, por falta de compreenção.
Voltarei te ler amigo...
tambem nao te livras de mim na radio Alfa
gosto de ler o que escreves, mas tambem gosto muito de te ouvir recitar poésia...
tens a voz que sabe encaminhar essas palavras diretinhas á profundeza da nossa alma....
Parabens Rogério, até breve.