Nunca compreenderei a razão pela qual de repente me veio esta necessidade imperiosa de escrever as minhas memórias, de fazer ressuscitar o meu Passado. Talvez esta certeza dum Futuro certamente já curto e sem grandes surpresas?
Uma cois a é certa: Um noite entrevistei José Jorge Letria quando da sua passagem por Paris para estar presente na Casa de Portugal, na Cidade Universitária de Paris, para o famoso "Prémio Internacional de Poesia Florbela Espanca", ao qual ele tinha concorrido. Prémio esse instaurado pela pintora Maria Eduarda Guimarães.
Para a Rádio Alfa de Paris, da qual sou um dos fundadores, fui entrevistá-lo a casa do autor-compositor-intérprete Fernando Marques, do qual era um grande amigo,que habitava ali para os lados da Torre Eiffel, onde ele se tinha alojado para a sua curta passagem por esta cidade.
Depois de terminada essa entrevista gravada, após todas as perguntas com as quais o bombardeei para satisfazer a minha curiosidade sobre o personagem, foi ele que depois, talvez impressionado pela minha personalidade, que me crivou de perguntas sobre a minha pessoa, a minha vida, a minha carreira na rádio. Como sou um homem muito assumido e detesto andar mascarado da pessoa que eu gostaria de ter sido, decidi expor-me totalmente nu, mostrando-lhe a pessoa que eu realmente era! Falámos da minha infância, dos meus tempos de escola primária em Mafra, onde nem sequer acabei a terceira-classedos sonhos de miúdo de ser artista, pintor, poeta, escritor, bailarino, actor, de tudo o que eu quis ser na vida e que nunca realmente cheguei a ser. Apenas sobrevoei sobre certas oportunidades de ter chegado a realizar uma dessas muitas ambições minhas de adolescente!
Nunca cheguei a ser nada do que sonhara ser, contentei-me com a minha ambição de ser simplesmente feliz com o pouco que tantas portas fechadas me deixaram ser: Feliz!
Depois de terminada essa entrevista gravada, após todas as perguntas com as quais o bombardeei para satisfazer a minha curiosidade sobre o personagem, foi ele que depois, talvez impressionado pela minha personalidade, que me crivou de perguntas sobre a minha pessoa, a minha vida, a minha carreira na rádio. Como sou um homem muito assumido e detesto andar mascarado da pessoa que eu gostaria de ter sido, decidi expor-me totalmente nu, mostrando-lhe a pessoa que eu realmente era! Falámos da minha infância, dos meus tempos de escola primária em Mafra, onde nem sequer acabei a terceira-classedos sonhos de miúdo de ser artista, pintor, poeta, escritor, bailarino, actor, de tudo o que eu quis ser na vida e que nunca realmente cheguei a ser. Apenas sobrevoei sobre certas oportunidades de ter chegado a realizar uma dessas muitas ambições minhas de adolescente!
Nunca cheguei a ser nada do que sonhara ser, contentei-me com a minha ambição de ser simplesmente feliz com o pouco que tantas portas fechadas me deixaram ser: Feliz!
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